quarta-feira, 9 de setembro de 2009

ÉTICA : O que é responsabilidade social e como você lida com ela

Responsabilidade social, é a responsabilidade que cada ser humano tem com a sociedade que vive. Não importa ela grande, pequena, bonita, feia, rica, pobre.

É a responsabilidade que o ser humano tem te cuidar, preservar aquela sociedade para as gerações futuras, tirando delas suas necessidades mas sem deixar danos paras as gerações futuras ( ecossustentabilidade).


Eu me lido muito bem com a minha responsabilidade sobre a sociedae. Faço a minha parte, concientizando também as pessoas ao meu redor para tentar tornar esse mundo mais digno, mais democrático, mais preservado.

ÉTICA : O que espera e deseja no ano de 2010? Por que ?


Espero que no ano de 2010 o mundo esteje melhor para se viver, que não haja muita poluição. Um ano pode parecer pouco para os resultados aparecerem, mas não é. Um ano dá para fazer-mos muita coisa, mas é presciso a colaboração de todo mundo!
Espero também que nossa diminua cada vez mais o desperdício de alimento, que a sujeira das salas também diminuam e que o desperdício de água acabe!
Desejo que em 2010 eu conseigua passar de ano com notas exelentes, que o meu apartamento que esta construindo esteje semdo realizado com sucesso e que eu continue tendo minha verdadeiras amigas me ajudando , me apoiando, me conselhando como sempre fizeram !
ESPERO E DESEJO EM 2010 UM ÓTIMO ANO !

ÉTICA : Ideias e reflexões que realizou e conheceu na disciplina no ano de 2009


A disiplina de ética tem sido muito gratificante para mim. Apredi muitas coisas em 2009. Ética não é apenas saber valorizar as pessoas é tambem saber valorizar a si própio.
Aprender as virtudes para mim, foi a melhor coisa, pois não sabia extamente o que era e pode aprender claramente sober esse assunto.
A auto-imagem, a auto-estima, o auto-conhecimento, são assuntos que aprendir que é sempre presciso estar pensando novamente, para fazer nossa auto crítica,defeitos e qualidades, nosso humor com o próximo, entra outros.
Os nosso valores que nunca iram mudar, a nossa personalidade, cultura, gostos, costumes, são coisas própias, únicas.
Saber a diferença entra liberade e soberania também e uma de várias coisas que aprendi em ética no ano de 2009.

ÉTICA : Como lidar com as diferenças em nossa sociedade?

Não posso falar que é fácil lidar com as diferenças em nossa sociedade. Prescisamos nos colocar no lugar daquele deficiente que está passando por preconceitos. Vivemos em um mundo super globalizado, onde os deficiente já estão conseguindo se introduzir de forma democrática na sociedade, sem sofrer nenhum dano moral nem físico .
Devemos lutar para tornar o mundo mais justo, tornar o mundo igual e sempre pensr que aqueles deficientes são diferentem em apenas uma coisa: têm uma deficiencia que apenas os deixam um pouco diferentes, mas são seres humanos do mesmo geito que nós, pensam, sentem, comem, bebem igual qualquer outra pessoa.
Tem também aquele preconceito racial que é uma barreira que devemos destruir!
Qual o problema da pessoa ser negra, parda, mulata, branca? O que importa é ser feliz sempre !

ÉTICA : Quem são os diferentes em nossa sociedade?

Na nossa sociedade todos nós somos diferentes uns dos outros, somos própios, somo únicos. Seria horrrível viver em um mundo onde todos mundo é igual, não é mesmo ?
As pessoas são diferentes em praticamente tudo: cor da pele, cor do cabelo, cor do olhos, altura, peso, não só nas características externasn como nas intrenas também : personalidade, gosto, sonhos, perspectivas. Os gêmeos têm sim algumas características iguais, mas são apenas externas, pois sua características internas são bem diferentes.
Os diferentes da nossa sociedade são:
  • Os góticos

  • Os ripis

  • Os medigos

  • Os indígenas

  • Os muçulmanos



ÉTICA : O que diferencia o consumo consciente do consumo responsável?

Consumo responsável: adquirir produtos eticamente corretos, ou seja, cuja a elaboração não envolva a exploração dos seres humanos,animais e não provoque danos ao meio ambiente.


Consumo consciente:é um movimento social que se baseia no aumento da consciência sobre as decisões das compras no meio ambiente e a saúde e a vida em geral dos consumidores. O consumo consciente também está preocupado com os efeitos da mídia e das propagandas sobre os consumidores.



PERCENTUAIS DOS GRUPOS DE CONSUMIDORES NO BRASIL

ÉTICA : Quais são as atitudes que trazem resultados positivos?

Falar sobre as atitudes que devemso ter para trazer resultados positivos é bem fácil:
  • Respeitar o próximo;

  • Não fazer com o outro brincadeiras de mal gosto que não queira que faça com você;

  • Ser solidario;

  • Compartilhar conhecimentos,

  • Reciclar, tornando assim nosso planeta mais lindo e melhor para se viver;

  • Buscar a paz interior e exterior;

  • Olhar o mundo com um olhar crítico, assim será mais facil achar os problemas e tentar resolvê-los
  • Substituir negativos para positivos;

Devemos sempre parar um pouco e pensar sobre nossas atitudes. Melhora-las ou acrecentar mais atitudes que darão bons resultados para si próprio e para o mundo.


ÉTICA : O que é liderar e quais são os tipos de liderança que o mercado conhce ?




Ser líder e principalmente conhecer como um tudo sua área específica. Liderar é saber transmitir o que deseja, é saber ouvir o que se cobra.
OS TIPOS DE LIDERANÇA QUE O MERCADO CONHECE:
  • Líder executivo: é aquele que surgi por causa da busca das organizações pela obtenção da ordem, ele costuma possuir muita habilidades técnicas e competências.
  • Líder coercitivo: aquele que exerce a liderança através da coerção, violência, que pode ser verbal ou física. Neste estilo de liderança a relação entre líder e liderado é instável.
  • Líder distributivo: aquele que apenas delega tarefas, sempre controlando, acompanhando de perto e cobrando resultados. É o líder que não constrói nem destrói mantendo um posicionamento de " posições e papéis".
  • Líder educativo: aquele que costuma dar o exemplo, seus liderados tem uma relação de responsabilidade com o trabalho. É onde existe abertura para troca de conhecimentos não apenas técnicos, mas também humanos.
  • Líder inspirador: aquele que raramente prescisa dar ordens a seus liderados, eles se sentem atraídos pela figura do líder e estão dispostos a fazer o que é necessário.


ÉTICA : Oque é criatividade e como ela acontece?


Criatividade é o modo de viver, de ser, de pensar e de agir. É olhar uma coisa e ver diferente do que todos vêem, é o ato de criar algo novo ou de transformar algo que existe em outra coisa ( inovar).

É a capacidade que os humanos têem de se adaptar à rotinas ou situações extremamente diversas, sem perder o auto-controle.

É a melhor ferramente para alcançar novas soluções. Resolver um problema de forma incomum através de um simples arranjo de ideias. A capacidade de criar algo novo a ser acrecentadoem uma 'caixa de conhecimentos' pré-existentes.

Criatividade é errar de vez enquando, afinal o que é o erro senão uma tentativa de acerto. Enfim é a capacidade de pensar diferente e realizar uma ação a partir desse pensamento.

A criatividade não tem hora nem momento exato para acontecer, ela chega sem pedir licença, vem na imaginação da pessoa que à coloca em prática e realiza belas ações.

ÉTICA : Escreva os 10 mandamentos. Qual aprendizado pode tirar deles ?

Os dez mandamentos são :


  1. Amar a Deus sobre todas as coisa;

  2. Não fazer imagens para a adoração;

  3. Não tomar seu santo nome em vão

  4. Guardar o dia de sábado;

  5. Honrar pai e mãe;

  6. Não matar;

  7. Não adulterarás;

  8. Não furtar;

  9. Não levantar falso testemunho;

  10. Não desejar a mulher do próximo nem cobiçar nenhum de seus bens;

OS DEZ MANDAMENTOS NA CODIFICAÇÃO :



  1. De adoração;

  2. Do trabalho;

  3. Da reprodução;

  4. De conservação;

  5. De destruição;

  6. De sociedade;

  7. Do progresso;

  8. De igualdade;

  9. De liberdade;

  10. De justiça,de amor e de caridade;

O aprendizado que se pode tirar deles é que prescisamos acerditar mais me Deus, para tentar formar um mundo melho, concientizados. Para que nao haja briga, discussões que levam até a morte.


ÉTICA : Quais são as regras de convivência que considera mais justas em nossa sociedade?

As regras de convivência que conseidero mais justas na nossa sociedade são:

1. Seguir sempre os 3R's:



  • Respeito a si mesmo;

  • Respeito aos outros;

  • Responsabilidade por todas as suas ações;

2. Quando você perceber que cometeu um erro, tome providências imediatas para corrigí-los.


3. Abra seus braços para mudanças,sem abrir mão de seus valores.


4. Lembre-se que o silêncio algumas vezes é a melhor resposta.


5. Compartilhe o seu conhecimento. Está é uma maneira de alcançar a imortalidade.


6. Seja gentil com a Terra.


7. Julge o seu sucesso por aquilo que você teve que abrir mão oara consegui-lo.


8. Em discordância com amigos, trate apenas da situação corrente. Não levante questões passadas.


9. Não deixe uma disputa por questões menore ferir um grande amigo.


10. Valorize o amor, a amizade, a saúde, mais que o dinheiro





ÉTICA : O que é moral e quais são os seus significados





O termo moral vem do latim "morale", que significa relativo aos costumes.Pode ser definido também como a aquisição do modo de ser conseguido pela apropriação, ou por níveis de apropriação, onde se encontra o carácter, os sentimentos,e os costumes. Em alguns dicionários defini-se moral como: os conjuntos de regras, costumes e prescrições a respetio de comportamentos e condutas, que podem ser consideradas válidas, éticas, quer de modo absoluto para qualquer tempo ou lugar, quer para grupos ou pessoa determinada, estabelecidas e aceitas pelas comunidades humanas durante determinados períodos de tempo.
Portanto o termo moral significa conjunto de normas, princípios, preceitos, costumes, valores que norteiam o comportamento do indivíduo no seu grupo social.



terça-feira, 8 de setembro de 2009

ÉTICA : O que é auto-imagem ?

A auto-imagem é o conjunto de ideias, conceitos, opiniões e imagens que alguém tem de si mesmo, bem como a imagem que supõe projetar para os outros. O estudo da auto-imagem é relevante para a psicologia e outras linhas de pesquisa do ser humano na medida em que a imagem que um indivíduo tem de si detremina importantes aspectos de seu comportamento, notadamente a forma com que se relaciona com os outros: Por exemplo, pessoas com uma auto estima depresiativa tendem a formar mecanismos de defesa para diminuir seu sofrimento psíquico, dentre os quais destacam-se :


  • Buscar insistentemente a aprovação alheia;

  • Competir em diversos contextos no anseio de reverter sua auto-imagem depreciativa;

  • Esquivar-se de interações sociais ou situações novas para não ves sua auto-imagem negativa reforçada;

  • Assumir posturas artificiais e inautênticas na intenção de melhorar a imagem que projetam;

  • Esconder a todo custo seus erros para não sofrer maiores danos à auto-imagem;

Já pessoas com uma auto-imagem distorcida para mais tendem a ser presunçosas, míopes quanto a seus própios equívocos e predispostas a personaliza excessivamente tudo o que fazem, ou seja, tomam a si mesmas como medida de tudo.


Uma pessoa com auto-imagem realista está mais apta aos desafios da vida a ao bom relacionamento humano, pois seu comportamento é coerente com a ideia que faz de si, o que lhe permite uma autoconsciência mais acurada e assim pode mais facilmente corrigir seus erros e ter satisfação em suas conquistas.


ÉTICA : O que é autoconhecimento ?

Em filosofia, o autoconhecimento ou conhecimento de si é a finalidade de uma busca de natureza ética. O que se busca é a explicação de como e o que é conhecido, isto é, o que se busca é a realização de algo que leve o sujeito a ser mestre de si mesmo e, consequentemente, um ser humano melhor.

O conhecimento de si distingue-se do conhecimento de outras coisas ( as coisas exteriores ao sujeito) por ser imediato, no sentido de não depender de evidências. Pode-se dizer que o autoconhecimento é fruto da introspecção. O sujeito tem acesso privilegiado aos própios pensamentos, isto é, conhece os própios pensamentos de uma maneira que os outros usualmente não conhecem. Tal acesso privilegiado é a marca da autoridade da primeira pessoa, pois usualmente o que o sujeito diz sinceramente que pensa deve ser considerado como o que ele pensa, enquanto o que uma outra pessoa diz que o sujeito pensa usualmente não é um relato que desfrute da mesma autoridade.

Filósofos como Platão, Spinoza, Freud fazem parte de uma tradição que vê o autoconhecimento como uma conquista ou realização que traz saúde e liberdade para a pessoa. Esse projeto ético tem suas raízes no dito do oráculo de Delfos que tanto influenciou Sócrates : Conhece-te a ti mesmo .

De acordo com essa tradição, o autoconhecimento é uma realização, ao invés de lago dado ou prontamente disponível ao sujeito. Para conhecer-se a si mesmo, o sujeito precisa refletir, e interpretar a si mesmo. Há subdivisões dentro dessa tradição. Primeiro, há os filósofos da antiguidade que viam o autoconhecimento coomo algo bom por si ou por fins práticos. Segundo, autores confessionais, como Agostinho e Rousseau. Terceiro, os que vêem o autoconhecimento como algo moralmente valioso, mas difícil de ser alcançado por causa da natureza inwfável do sujeito. Entre os defensores de tal posição está Nietzsche, em alguns momentos. Quarto, os que vêem o autoconhecimento como uma autocrítica. Tal posição é encontrada no Eclesiastes, em Spinoza, em Nietzche, Heidegger, Sartre.

ÉTICA : O que é alto-estima?

A auto-estima envolve tanto crenças auto-significantes( por exemplo: "Eu sou completamente/incompetente", "Eu sou benquisto/malquisto") e emoções aotuo-significantes associadas ( por exemplo, triunfo/desespero, orgulho/vergonha). Também encontra expressão no comportamento( por exemplo, assertividade/teneridade, confiança/cautela) Em acrécimo, a auto-estima pode ser construída como uma característica permanente de personalidade ( traço de auto-estima) ou como condição psicológica temporária ( estado de auto-estima). Finalmente, a auto-estima pode ser específica de uma dimensão particular( por exemplo "Acredito que sou um bom escritor e estou muito orgulhoso disso ") ou de extensão global ( por exemplo "Acredito que sou uma boa pessoa, e sinto-me orgulhoso quanto a mim no geral")

quinta-feira, 25 de junho de 2009

TAXAS POPULACIONAIS DO BRASIL E SEUS EFEITOS

A demografia do Brasil é um domínio de estudos e conhecimentos sobre as características demográficas do território brasileiro. O Brasil possui cerca de 193 milhões de habitantes (estimativa do IBGE, 2008) o que representa uma das maiores populações absolutas do mundo, destacando-se como a quinta nação mais populosa do planeta. Ao longo dos últimos anos, o crescimento demográfico do país tem diminuído o ritmo, que era muito alto até a década de 1960. Em 1940, o recenseamento indicava 41.236.315 habitantes; em 1950, 51.944.397 habitantes; em 1960, 70.070.457 habitantes; em 1970, 93.139.037 habitantes; em 1980, 119.002.706 habitantes; e finalmente em 1991, 146.825.475 habitantes.
O
sobrenome mais popular do Brasil é Silva, com um milhão de nomes nas listas telefônicas da Brasil Telecom, Telemar e Telesp. embora não se tenha certeza dessa pesquisa feita por recenseadores.
As razões para uma diminuição do crescimento demográfico relacionam-se com a
urbanização e industrialização e com incentivos à redução da natalidade (como a disseminação de anticoncepcionais). Embora a taxa de mortalidade no país tenha caído bastante desde a década de 1940, a queda na taxa de natalidade foi ainda maior.



DENSIDADE DEMOGRÁFICA
O Brasil apresenta uma baixa densidade demográfica — apenas 22 hab./km² —, inferior à média do planeta e bem menor que a de países intensamente povoados, como a Bélgica (342 hab./km²) e o Japão (337 hab./km²).
O estudo da
população apoia-se em alguns fatores demográficos fundamentais, que influenciam o crescimento populacional.

DISTRIBUIÇÃO POPULACIONAL
A distribuição populacional no Brasil é bastante desigual, havendo concentração da população nas zonas litorâneas, especialmente do Sudeste e da Zona da Mata nordestina. Outro núcleo importante é a região Sul. As áreas menos povoadas situam-se no Centro-Oeste e no Norte.

TAXA DE NATALIDADE
Até recentemente, as taxas de natalidade no Brasil foram elevadas, em patamar similar a de outros países subdesenvolvidos. Contudo, houve sensível diminuição nos últimos anos, que pode ser explicada pelo aumento da população urbana — já que a natalidade é bem menor nas cidades, em conseqüência da progressiva integração da mulher no mercado de trabalho — e da difusão do controle de natalidade. Além disso, o custo social da manutenção e educação dos filhos é bastante elevado, sobretudo no meio urbano.
TAXA DE MORTALIDADE
O Brasil apresenta uma elevada taxa de mortalidade, também comum em países subdesenvolvidos, enquadrando-se entre as nações mais vitimadas por moléstias infecciosas e parasitárias, praticamente inexistentes no mundo desenvolvido.
Desde
1940, a taxa de mortalidade brasileira também vem caindo, como reflexo de uma progressiva popularização de medidas de higiene, principalmente após a Segunda Guerra Mundial; da ampliação das condições de atendimento médico e abertura de postos de saúde em áreas mais distantes; das campanhas de vacinação; e do aumento quantitativo da assistência médica e do atendimento hospitalar.
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL
O Brasil apresenta uma taxa de mortalidade infantil de 27.62 mortes em cada 1.000 nascimentos[2] (estimativa para 2007) elevada mesmo para os padrões latino-americanos. No entanto, há variações nessa taxa segundo as regiões e as camadas populacionais. O Norte e o Nordeste — regiões mais pobres — têm os maiores índices de mortalidade infantil, que diminuem na região Sul. Com relação às condições de vida, pode-se dizer que a mortalidade infantil é menor entre a população de maiores redimentos, sendo provocada sobretudo por fatores endógenos. Já a população brasileira de menor renda apresenta as características típicas da mortalidade infantil tardia.

CRESCIMENTO VEGETATIVO
A população de uma localidade qualquer aumenta em função das migrações e do crescimento vegetativo. No caso brasileiro, é pequena a contribuição das migrações para o aumento populacional. Assim, como esse aumento é alto, conclui-se que o Brasil apresenta alto crescimento vegetativo, a despeito das altas taxas de mortalidade, sobretudo infantil. A estimativa da Fundação IBGE para 2010 é de uma taxa bruta de natalidade de 18,67‰ — ou seja, 18,67 nascidos para cada grupo de mil pessoas ao ano — e uma taxa bruta de mortalidade de 6,25‰ — ou seja 6,25 mortes por mil nascidos ao ano. Esses revelam um crescimento vegetativo anual de 1,268.










EFEITOS
Os efeitos da explosão demográfica são mais ligados ao governo que terá maiores gastos com o país já que a população é maior, tendo que se preocupar com escolas, moradias, hospitais, serviço de saneamento básico para todos entre outros.
Com o avanço científico vai ficando mais fácil de conduzir um país , que necessita de tantas coisas para viver .

HERANÇA CULTURAL DO ÍNDIO NO BRASIL


A influência da cultura indígena no Brasil é visível em toda a parte.ALIMENTAÇÃO-Os indíos cultivavam diversos alimentos que comemos hoje, como mandioca, maracujá, amendoim, batata-doce e milho, e faziam doces , como beijo, canjica, pamonha e paçoça.LÍNGUA-Muitas palavras que fazem parte da nossa língua tem origem indígena:arara(ave grande), capim(mato fino), Iguaçu(água grande), Pará(rio), piranha(peixe dentudo), Tietê(rio verdadeiro).COSTUMES-Alguns costumes indígenas permanecem até hoje, como o hábito de descansar e dormir em redes e de tomar banho todos os dias. TECNICAS-
trabalho com cerâmica preparo da farinha,té o parto de cócoras.
Os índios deixaram também gtande influência no folclore como as lendas do Curupira, do Saci-pererê, do Boitatá e da Iara, o cultivo de plantas, remédios naturais e o artesanato.

O QUE É CULTURA
Cultura (do latim cultura, cultivar o solo, cuidar) é um conceito desenvolvido inicialmente pelo antropólogo Edward Burnett Tylor para designar o todo complexo e metabiológico criado pelo homem [1]. São práticas e ações sociais que seguem um padrão determinado no espaço. Se refere a crenças, comportamentos, valores, instituições, regras morais que permeiam e identifica uma sociedade. Explica e dá sentido a cosmologia social, é a identidade própria de um grupo humano em um território e num determinado período.

ATIVIDADES ECONÔMICAS NO BRASIL



ECONOMIA

O Brasil é a oitava maior economia mundial e maior da América Latina, de acordo com o Produto Interno Bruto calculado com base no método da paridade do poder de compra segundo o Fundo Monetário Internacional. Seu PIB per capita, no entanto, é inferior a alguns países da América do Sul (Argentina, Chile e Uruguai).
O primeiro produto que moveu a economia do Brasil foi o
açúcar, na capitania de Pernambuco, durante o período de colônia, seguindo pelo ouro na região de Minas Gerais. Já independente, um novo ciclo econômico surgiu, agora com o café. Esse momento foi fundamental para o desenvolvimento do estado de São Paulo, que acabou por tornar-se o mais rico do país.
Apesar de ter, ao longo da década de 1990, um salto qualitativo na produção de bens agrícolas, alcançando a liderança mundial em diversos produtos, com reformas comandadas pelo governo federal, a pauta de exportação brasileira foi diversificada, com uma enorme inclusão de bens de alto valor agregado como jóias, aviões, automóveis e peças de vestuário.
Atualmente o país está entre os 20 maiores exportadores do mundo, com US$ 142 bilhões (em Abril
2007) vendidos entre produtos e serviços a outros países. Mas com um crescimento de dois dígitos ao ano desde o governo Fernando Henrique, em poucos anos a expectativa é que o Brasil esteja entre as principais plataformas de exportação do mundo.
Em
2004 o Brasil começou a crescer, acompanhando a economia mundial. Isto deve-se a uma política adotada pelo presidente Lula, no entanto, grande parte da imprensa reclama das altas taxas de juros adotadas pelo governo. No final de 2004 o PIB cresceu 5,7%, a indústria cresceu na faixa de 8% e as exportações superaram todas as expectativas. Porém em 2005 a economia desacelerou, com um crescimento de 3,2%, sendo que em 2006 houve pequena melhoria, com um crescimento de 3,7%, muito abaixo da média mundial para países emergentes, de 6,5%. Em 2007, superando as expectativas dos especialistas, a economia se mostrou aquecida e voltou a crescer como em 2004, com crescimento previsto de 5,4%, após 4,5% inicialmente, tendo a indústria o maior crescimento. A taxa de investimento no Brasil situa-se em torno dos 17% do PIB, muito inferior ao índice de seus pares emergentes. Em 2006 o PIB atingiu R$ 2,322 trilhões (US$ 1,067 trilhão).
O Brasil é visto pelo mundo como um país com muito potencial assim como a
Rússia, Índia e China, as economias BRICs. A política externa adotada pelo Brasil prioriza a aliança entre países subdesenvolvidos para negociar com os países ricos. O Brasil, assim como a Argentina e a Venezuela vêm mantendo o projeto da ALCA em discussão, conjuntamente com os Estados Unidos[carece de fontes?. Existem também iniciativas de integração na América do Sul, cooperação na economia e nas áreas sociais.
Alguns especialistas em economia, como o analista Peter Gutmann, afirmam que em
2050 o Brasil poderá vir a atingir estatisticamente o padrão de vida verificado em 2005 nos países da Zona Euro.


COMPONENTES



A economia brasileira (recentemente classificada como "grau de investimento") é diversa, abrangendo a agricultura, a indústria e uma multiplicidade de serviços. Atualmente o país tem conseguido impor sua liderança global graças ao desenvolvimento de sua economia. A força econômica que o país tem demonstrado, deve-se, em parte, ao boom mundial nos preços de commodities e de mercadorias para exportação, como a carne bovina e a soja.A perspectivas da economia brasileira têm melhorado ainda mais graças a descobertas de enormes jazidas de petróleo e gás natural na bacia de Santos.Potência mundial na agricultura e em recursos naturais, o Brasil desencadeou sua maior explosão de prosperidade econômica das últimas em três décadas.
A agricultura e setores aliados, como a silvicultura, exploração florestal e pesca contabilizaram 5,1% do produto interno bruto em 2007, um desempenho que põe o agronegócio em uma posição de destaque na balança comercial do Brasil, apesar das barreiras comerciais e das políticas de subsídios adotadas pelos países desenvolvidos

A indústria de automóveis, aço, petroquímica, computadores, aeronaves e bens de consumo duradouros contabilizam 30,8% do produto interno bruto brasileiro. A atividade industrial está concentrada geograficamente nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Campinas, Porto Alegre, Belo Horizonte, Manaus, Salvador, Recife e Fortaleza. Indústrias de alta tecnologia também estão concentradas nessas áreas.
O país responde por três quintos da produção industrial da economia sul-americana e participa de diversos blocos econômicos como: o
Mercosul, o G-22 e o Grupo de Cairns. Seu desenvolvimento científico e tecnológico, aliado a um parque industrial diversificado e dinâmico, atrai empreendimentos externos. Os investimentos diretos foram em média da ordem de vinte bilhões de dólares por ano, contra dois bilhões por ano durante a década passada.

O Brasil comercializa regularmente com mais de uma centena de países, sendo que 74% dos bens exportados são manufaturas ou semimanufaturas. Os maiores parceiros são: União Européia (com 26% do saldo); Mercosul e América Latina (25%); Ásia (17%) e Estados Unidos (15%). Um setor dos mais dinâmicos nessa troca é o de agronegócio, que mantém há duas décadas o Brasil entre os países com maior produtividade no campo.
Dono de sofisticação
tecnológica, o país desenvolve de submarinos a aeronaves, além de estar presente na pesquisa aeroespacial, possuindo um Centro de Lançamento de Veículos Leves e sendo o único país do Hemisfério Sul a integrar a equipe de construção da Estação Espacial Internacional (ISS). Pioneiro na pesquisa de petróleo em águas profundas, de onde extrai 73% de suas reservas, foi a primeira economia capitalista a reunir, no seu território, as dez maiores empresas montadoras de automóveis.

HERANÇA CULTURAL E ECONÔMICA DO NEGRO NO BRASIL

HERANÇA CULTURAL



A cultura africana chegou ao Brasil com os povos escravizados trazidos da África durante o longo período em que durou o tráfico negreiro transatlântico. A diversidade cultural da África refletiu-se na diversidade dos escravos, pertencentes a diversas etnias que falavam idiomas diferentes e trouxeram tradições distintas. Os africanos trazidos ao Brasil incluíram bantos, nagôs e jejes, cujas crenças religiosas deram origem às religiões afro-brasileiras, e os hauçás e malês, de religião islâmica e alfabetizados em árabe. Assim como a indígena, a cultura africana foi geralmente suprimida pelos colonizadores. Na colônia, os escravos aprendiam o português, eram batizados com nomes portugueses e obrigados a se converter ao catolicismo.Os africanos contribuíram para a cultura brasileira em uma enormidade de aspectos: dança, música, religião, culinária e idioma. Essa influência se faz notar em grande parte do país; em certos estados como Bahia, Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul a cultura afro-brasileira é particularmente destacada em virtude da migração dos escravos.
Os
bantos, nagôs e jejes no Brasil colonial criaram o candomblé, religião afro-brasileira baseada no culto aos orixás praticada atualmente em todo o território. Largamente distribuída também é a umbanda, uma religião sincrética que mistura elementos africanos com o catolicismo e o espiritismo, incluindo a associação de santos católicos com os orixás.
A influência da cultura africana é também evidente na culinária regional, especialmente na Bahia, onde foi introduzido o
dendezeiro, uma palmeira africana da qual se extrai o azeite-de-dendê. Este azeite é utilizado em vários pratos de influência africana como o vatapá, o caruru e o acarajé.
Na música a cultura africana contribuiu com os ritmos que são a base de boa parte da música popular brasileira. Gêneros musicais coloniais de influência africana, como o
lundu, terminaram dando origem à base rítmica do maxixe, samba, choro, bossa-nova e outros gêneros musicais atuais. Também há alguns instrumentos musicais brasileiros, como o berimbau, o afoxé e o agogô, que são de origem africana. O berimbau é o instrumento utilizado para criar o ritmo que acompanha os passos da capoeira, mistura de dança e arte marcial criada pelos escravos no Brasil colônial.



HERANÇA ECONÔMICA



Com o crescimento da população e da economia urbana, os escravos passaram a ser utilizados em outras funções nas cidades. Empregados ou alugados por seus senhores para produzir, vender ou prestar serviços a terceiros, eram os escravos de ganho. Para complementar o orçamento doméstico de seus senhores, as escravas saíam da cozinha para as ruas com comida feita em casa para ser vendida. Eram as vendedoras ambulantes. Outras, transformavam-se em amas-de-leite, damas de companhia, lavadeiras. Os escravos transformavam-se em ajudantes de armazéns, quitandas e lojas, alfaiates, barbeiros, barqueiros, carpinteiros, carregadores, cavalariços, marceneiros, pedreiros, sapateiros, quitandeiros e vendedores ambulantes.




terça-feira, 23 de junho de 2009

HERANÇA CULTURAL E ECONÔMICA DO EUROPEU NO BRASIL





HERANÇA CULTURAL
Naõ podemos negar os males causados pelo processo de colonização a que o Brasil foi submetido.Entretanto, não podemos fechar os olhos para o que nos trouxe de benefícios.
Os europeus foram reponsáveis pela introdução de novas formas de produção agrícola e mineral em nosso território. A esploração de nossos recursos foi intensa, assim como a degradação de nosso meio ambiente, cujas consequências sofremos até hoje, quando as chuvas caem em índices acima do normal e vemos as enconstas, antes cobertas pela Matav Atlântica, desmoronarem levando com elas famílias, casas, estradas e assoreando rios antes caudalosos.
Além de cidades históricas, dos monumentos, das igrejas barrocas ricas em detalhes trabalhados com o ouro da áreas de mineração, os portugueses nos deixaram a língua portuguesa espalhada por todo imenso território brasileiro.
O Brasil é um dos poucos países de grande extenção territorial qua apresenta uma certa unidade linguística. Temos sotauqes diferenciados, termos que são exclusivos dessa ou daquela região, mas, com exceção das diversas línguas faladas pelas nações indígenas, todos falamos português e podemos ser entendidos quer estejamos em Porto Alegre ou Manaus. A diversidade linguística é um problemas para os países que convivem com ela em seus territórios, pois dificulta a integração dos povos de um mesmo país. Países que têm esse tipo de diversidade linguística, como a Rússia, China ou o Canadá, que possui das duas línguas oficiais: o inglês e o francês; ou mesmo em países de menor extensão territorial, como a Suíça, acabam impondo a uma ou outra região uma língua oficial predominante . Se bem conduzida, essa diversidade pode até se tornar um atrativo para aguçar a curiosidade de turistas, por exemplo. Entretanto, não é incomum encontrarmos grupos étnicos com costumes diferentes, principalmente o idioma diferente do idioma oficial do páis, se lançado em guerras separatistas, reivindicando a formação de uma nova nação independente, onde as diferenças culturais não sejam tão evidentes.





HERANÇA ECONÔMICA

A economia sempre voltada para o mercado externo ficou marcada na economia nacional. Em pleno século XXI vemos nossos agricultores
trocando o tipo de cultivo para atender as demandas extrenas.Um exemplo que se pode destacar é o abandono total do cultivo de produtos de nossa alimentação básica para produzir laranjas, por exemplo, para abastecer o mercado estadunidense quando esse país tem sua produção de laranjas prejudicadas por invernos mais rigorosos. Ainda hoje assistimos a destinação de nossos melhores produtos para abastecer os mercados externos (mais exigentes) e ficamos com a sobra.




REGIONALIZAÇÕES DO BRASIL


O espaço geográfico é um espaço diferenciado. Paisagens diversas aparecem aos olhos de quem se desloca, produzindo sensações de alegria, depressão, espanto, curiosidade, etc.
Viajando de carro ou de ônibus, observamos uma sucessão de imagens: montanhas e vales desaparecem e são substituídos por planícies, florestas verdejantes tomam o lugar de arbustos ressecados ou gramíneas rasteiras. Viajando de avião, abaixo do tapete de nuvens, observamos campos cultivados que desenham formas geométricas, pastagens extensas quase vazias, montanhas recobertas de árvores. Quando o avião decola ou aterrissa, aparecem edifícios, favelas, ruas movimentadas, chaminés: a paisagem da cidade.
Quais são as causas de todas essas diferenças? Por que o espaço geográfico apresenta paisagens tão variadas?
A primeira causa da variedade de paisagens está na natureza. A natureza é bastante diversificada. Ela produz variações muito grandes no espaço geográfico. Climas, relevo, solos e vegetação são responsáveis pelo aparecimento de diferentes paisagens naturais. Lugares muito quentes e secos exibem vegetação pobre, de arbustos cinzentos e gramíneas esparsas. Lugares quentes e úmidos exibem vegetação florestal e grandes rios. Em lugares frios aparecem monótonas florestas de pinheiros.
A Segunda causa da variedade de paisagens está na sociedade. A produção de riquezas e as culturas diferenciam o espaço geográfico e as paisagens.
Algumas áreas foram ocupadas pela economia moderna a tempos. Com isso, foram profundamente modificadas pelo trabalho social dos homens que ergueram cidades e indústrias, cultivaram os campos, construíram rodovias e ferrovias. Outras áreas dedicam-se à produção agrícola tradicional.
Regionalizar o espaço geográfico é dividi-lo em regiões, levando em conta as diferenças paisagísticas e a organização sócio-econômica das diversas áreas. É possível regionalizar espaços geográficos grandes ou pequenos. Pode-se regionalizar um bairro, dividindo-o em áreas residenciais, industriais, e comerciais. Pode-se também dividir o mundo inteiro, identificando, por exemplo, regiões desenvolvidas e subdesenvolvidas.

domingo, 21 de junho de 2009

PROBLEMAS DO LIXO E A COLETA SELETIVA

PROBLEMAS DO LIXO

Um dos principais problemas encontrados nas cidades, especialmente nas grandes é o lixo sólido, resultado de uma sociedade que a cada dia consome mais. Esse processo decorre da acumulação dos dejetos que nem sempre possui um lugar e um tratamento adequado. Isso tende a aumentar, uma vez que a população aumenta e gera elevação no consumo, e consumo significa lixo. Para ter uma noção mais ampla do problema tomemos a cidade de São Paulo como exemplo, em média cada pessoa produz entre 800 g a 1 kg de lixo diariamente, ou de 4 a 6 litros de dejetos, por dia são gerados 15.000 toneladas de lixo, isso corresponde a 3.750 caminhões carregados diariamente. Em um ano esses caminhões enfileirados cobririam o trajeto entre a cidade de São Paulo e Nova Iorque, ida e volta. A questão do lixo está diretamente ligada ao modelo de desenvolvimento que vivemos, vinculada ao incentivo do consumo, pois muitas vezes adquirimos coisas que não são necessárias, e tudo que consumimos produzem impactos. Há aproximadamente 40 anos a quantidade de lixo gerada era muito inferior à atual, hoje a população aumentou, a globalização se encontra em um estágio avançado, além disso, as inovações tecnológicas no seguimento dos meios de comunicação (rádio, televisão, internet, celular etc.) facilitaram a dispersão de mercadorias em nível mundial. Antes do processo da Primeira Revolução Industrial o lixo produzido nas residências era composto basicamente de matéria orgânica, dessa forma era fácil eliminá-los, bastava enterrar, além disso, as cidades eram menores e o número da população restrita. Mais tarde com o crescimento em escala mundial da industrialização, acelerado aumento da população e dos centros urbanos, que ocorreu principalmente na segunda metade do século XX, desencadeou um aumento significativo na quantidade de lixo e variedades em suas composições. Atualmente quando compramos algo no supermercado o lixo não é apenas gerado pelo produto em si, pois existe a etapa de produção (cultivo, extração de minérios, transporte, energia) e depois para o consumidor final tem a sacola e o cupom fiscal. Nas cidades que contam com serviços de coleta do lixo esse é armazenado em dois tipos de “depósitos”: os lixões nos quais os dejetos ficam expostos a céu aberto e os aterros sanitários onde o lixo é enterrado e compactado. Os lugares que abrigam os depósitos de lixo geralmente estão localizados em áreas afastadas das partes centrais do município. É comum em bairros não assistidos pelo serviço de coleta de lixo que o depósito dos lixos seja em locais impróprios, como encostas, rios e córregos. A população desses bairros negligencia os sérios danos que tais ações podem causar à biodiversidade e ao homem, diante disso destaca-se: dispersão de insetos e pequenos animais (moscas, baratas, ratos), hospedeiros de doenças como dengue, leptospirose e a peste bubônica.
O lixo acumulado produz um líquido denominado de chorume, esse possui coloração escura com cheiro desagradável, a substância gerada atinge as águas subterrâneas (aqüífero, lençol freático), além disso, existe a contaminação dos solos e das pessoas que mantêm contato com os detritos, deslizamentos de encostas, assoreamento de mananciais, enchentes e estrago na paisagem. Os lixões retratam além dos problemas ambientais os sociais, a parcela da sociedade excluída que busca nesses locais materiais para vender (papéis, plásticos, latas entre outros), às vezes as pessoas buscam também alimentos, ou melhor, restos para o seu consumo, muitas vezes estragados e contaminados, demonstrando o ápice da degradação humana.

COLETA SELETIVA

Coleta seletiva br. ou Recolha selectiva pt. é o termo utilizado para o recolhimento dos materiais que são passíveis de serem reciclados, previamente separados na fonte geradora. Dentre estes materiais recicláveis podemos citar os diversos tipos de papéis, plásticos, metais e vidros.
A separação na fonte evita a contaminação dos materiais reaproveitáveis, aumentando o valor agregado destes e diminuindo os custos de
reciclagem.
Para iniciar um processo de coleta seletiva é preciso avaliar, quantitativamente e qualitativamente, o perfil dos resíduos sólidos gerados em determinado
município ou localidade, a fim de estruturar melhor o processo de coleta.


Cores padronizada


Azul - Papel/Papelão
Amarelo - Metal
Verde - Vidro
Vermelho - Plástico
Marrom - Orgânico
Laranja - Resíduos perigosos
Preto - Madeira
Cinza - Resíduos gerais não recicláveis ou misturados, ou contaminado não passível de separação
Roxo - Resíduos radioativos
Branco - Resíduos ambulatoriais e de serviço de saúde
Conforme Resolução CONAMA nº 275, de 19 de junho de 2001


Implantando a Coleta seletiva

A coleta seletiva e a reciclagem de resíduos são soluções desejáveis, por permitirem a redução do volume de lixo para disposição final.
O fundamento da coleta seletiva é a separação, pela população, dos materiais recicláveis (papéis, vidros, plásticos e metais) do restante do lixo.
A implantação da coleta seletiva pode começar com uma experiência-piloto, que vai sendo ampliada aos poucos. O primeiro passo é a realização de uma campanha informativa junto à população, convencendo-a da importância da reciclagem e orientando-a para que separe o lixo em recipientes para cada tipo de material.
É aconselhável distribuir à população, ao menos inicialmente, recipientes adequados à separação e ao armazenamento dos resíduos recicláveis nas residências (normalmente sacos de papel ou plástico).
A instalação de postos de entrega voluntária (PEV) em locais estratégicos melhora a operação da coleta seletiva em locais públicos. A mobilização da sociedade, a partir das campanhas, pode estimular iniciativas em conjuntos habitacionais, shopping centers e edifícios comerciais e públicos.
Deve-se buscar elaborar um plano de coleta, definindo equipamentos e periodicidade de coleta dos resíduos. A regularidade e eficácia no recolhimento dos materiais são importantes para que a população tenha confiança e se disponha a participar. Não vale a pena iniciar um processo de coleta seletiva se há o risco de interrompê-lo, pois a perda de credibilidade dificulta a retomada.
Finalmente, é necessária a instalação de um centro de triagem para a limpeza e separação dos resíduos e o acondicionamento para a venda do material a ser reciclado. Também é possível implantar programas especiais para reciclagem de entulho (resíduos da construção civil).


Recursos

O custo de operação do projeto varia em função do município, sendo considerado baixo um custo de US$ 150 por tonelada de resíduo coletado. A receita auferida com a venda do material é, em média US$ 45 por tonelada de plástico, US$ 502 para alumínio, US$ 30 para vidro, US$ 100 para papel de primeira e US$ 48 para aparas de papel.
Os custos de
transporte são os maiores limitantes da coleta seletiva. Distâncias superiores a 100 km entre a fonte dos resíduos e a indústria de reciclagem tendem a tornar o processo deficitário. O processamento primário dos materiais (através de equipamentos como prensas e trituradores) aumenta seu valor e atenua o problema. Para a coleta, a prefeitura pode colocar caminhões com caçamba e pessoal à disposição ou contratar os serviços. Uma campanha informativa pode custar à prefeitura apenas a impressão dos folhetos e cartilhas. A prefeitura deve dispor de uma área para o centro de triagem.
A iniciativa privada atua na reciclagem apenas nas atividades mais lucrativas; procurar novas formas para seu envolvimento que reduzam os gastos públicos é um desafio para as prefeituras. Tais parcerias podem ocorrer através do fornecimento de cartilhas, folhetos e sacos para o recolhimento do lixo, da colocação de postos de entrega, da organização da coleta seletiva no interior de edifícios e instalações comerciais, da compra de materiais reciclados ou mesmo da instalação de indústrias de reciclagem ou processamento primário, mesmo que de pequeno porte. Parcerias com entidades da sociedade civil, através de campanhas de esclarecimento, instalação de postos de entrega, organização e realização da coleta e separação dos materiais, ampliam o alcance das ações e reduzem custos.
Consórcios intermunicipais possibilitam economias de escala, com ações conjuntas entre prefeituras. Tão importante quanto o investimento, é o papel do governo municipal como articulador junto à sociedade e outros governos.


Resultados

Ambientais
Os maiores beneficiados por esse sistema são o meio ambiente e a saúde da população. A reciclagem de papéis, vidros, plásticos e metais - que representam em torno de 40% do lixo doméstico - reduz a utilização dos aterros sanitários, prolongando sua vida útil. Se o programa de reciclagem contar, também, com uma usina de compostagem, os benefícios são ainda maiores. Além disso, a reciclagem implica uma redução significativa dos níveis de poluição ambiental e do desperdício de recursos naturais, através da economia de energia e matérias-primas.

Econômicos
A coleta seletiva e reciclagem do lixo doméstico apresenta, normalmente, um custo mais elevado do que os métodos convencionais. Iniciativas comunitárias ou empresariais, entretanto, podem reduzir a zero os custos da prefeitura e mesmo produzir benefícios para as entidades ou empresas. De qualquer forma, é importante notar que o objetivo da coleta seletiva não é gerar recursos, mas reduzir o volume de lixo, gerando ganhos ambientais. É um investimento no meio ambiente e na qualidade de vida. Não cabe, portanto, uma avaliação baseada unicamente na equação financeira dos gastos da prefeitura com o lixo, que despreze os futuros ganhos ambientais, sociais e econômicos da coletividade. A curto prazo, a reciclagem permite a aplicação dos recursos obtidos com a venda dos materiais em benefícios sociais e melhorias de infra-estrutura na comunidade que participa do programa. Também pode gerar empregos e integrar na economia formal trabalhadores antes marginalizados.

Políticos
Além de contribuir positivamente para a imagem do governo e da cidade, a coleta seletiva exige um exercício de cidadania, no qual os cidadãos assumem um papel ativo em relação à administração da cidade. Além das possibilidades de aproximação entre o poder público e a população, a coleta seletiva pode estimular a organização da sociedade civil.